A NOSSA MISSÃO?
Não deixar que fintes o teu talento.
Desafiar-te para que o teu talento brilhe e possas vir a jogar por uma equipa de futebol de elite.
Focamo-nos nas tuas necessidades técnicas, físicas e comportamentais e trabalhamos contigo para que melhores o teu desempenho como jogador de futebol.
Vamos treinar o teu talento!
TREINO DE FUTEBOL
100% INDIVIDUAL
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O atleta treina sozinho com o treinador;
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Cada treino tem a duração de 1 hora;
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O ideal é treinar pelo menos 2 vezes por semana:
TREINO DE FUTEBOL
GRUPO
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O atleta treina com mais atletas com perfil similar e com o treinador;
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Cada treino tem a duração de 1 hora;
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O ideal é treinar pelo menos 2 vezes por semana.
TREINOS
Treinamos crianças e jovens dos 4 aos 17 anos com vista à melhoria do seu desempenho individual enquanto jogadores de futebol.
Os nossos treinos visam trabalhar as necessidades técnicas, físicas e comportamentais de cada jogador, desafiando-os sempre para fazer melhor, com rigor, paixão e resiliência.
Construímos o programa de treino à medida de cada atleta, partilhamos os objetivos a atingir e damos feedback contínuo sobre a sua evolução.
O atleta marca os treinos de acordo com a sua disponibilidade horária.
EDGAR MARCELINO
Desde que me conheço que sou um apaixonado pelo futebol.
Nasci em Coimbra, onde vivi até aos meus 12 anos, altura em que fui convidado para ir para o Sporting, o meu clube de coração, onde estive 9 anos da minha vida.
Aos 15 anos, fui considerado o melhor talento da minha geração e assinei um contrato profissional com o Sporting por sete anos.
Alguma precipitação, impulsividade e falta do aconselhamento mais adequado, fizeram com que, nem sempre, as decisões tomadas fossem as mais acertadas, afastando-me do Sporting e levando-me a fazer carreira mundo fora.
Passei por 18 clubes em nove países diferentes, de quase todos os continentes, só tendo ficado a faltar o americano.
No meio de tantas aventuras, cheguei a frequentar o 1.º ano do curso de Economia no ISCTE, tive 4 filhos e criei dois torneios de futebol para crianças e jovens, o Miranda Cup e o Golden Cup.
Acredito que a minha experiência de vida, pela positiva e pela negativa, me deu ensinamentos preciosos, tanto ao nível técnico, como comportamental, que devo partilhar com os outros.
Hoje, tenho a maturidade e conhecimentos necessários para desafiar, com rigor e entusiasmo, uma criança ou um jovem a trilhar o seu percurso como jogador de futebol.
EDGAR MARCELINO
O meu percurso
A descoberta
Desde que me conheço que sou um apaixonado pelo futebol. Lembro-me de jogar à bola com os meus amigos na aldeia onde vivia, praticamente descalço e sem roupa. Muitas vezes, púnhamos duas pedrinhas a fazer de baliza e quando passava um carro, parava o jogo.
O meu ídolo era o Figo. Lembro-me de ter seis ou sete anos e de ir ver o Sporting a jogar a Coimbra e de ter uma fotografia com todos aqueles jogadores que, passados três ou quatro anos, vim apanhar ainda em Lisboa.
Tinha eu 9 anos quando, motivados pelo modo como eu dava toques na bola, pediram ao meu pai para me levar a treinar à Académica de Coimbra. Gostaram muito do meu treino e passados uns dias já estava a ser convocado para o primeiro jogo. Marquei cento e tal golos nas distritais de Coimbra, e comecei a despertar o interesse de várias equipas que íamos defrontando. No final da época de 1997, num torneio de verão onde estava o Sporting CP, o SL Benfica e o FC Porto, fui o melhor jogador e marcador e despertei o interesse destes três grandes clubes.
Mas o meu clube do coração era o Sporting CP e, por isso, também com o apoio do professor Osvaldo Silva, aos 12 anos saí da formação da Académica de Coimbra para o Sporting CP.
Regressei a Portugal, onde joguei na 2ª Liga ao serviço do Estoril Praia.
Em 2011, Marrocos foi o país que se seguiu, onde estive durante uma época a jogar pelo clube Kawkab de Marraquexe.
Na época seguinte regressei ao Chipre para jogar ao serviço do AE Paphos.
Em 2013 fui para Omã, onde joguei pelo El-Seeb.
India, mais especificamente, Goa e Pune foram os destinos que se seguiram.
Pelo FC Goa, disputei a Indian Super League. Neste clube, tinha colegas de equipa como o Robert Pires e o André Santos, o Zico como treinador, e adversários como o David James, Alessandro Del Piero, Alessandro Nesta, Nicolas Anelka, David Trezeguet.
Pelo Pune FC, disputei a I League.
Marrocos, Chipre e India
Do Sporting à seleção nacional
Era um miúdo, habituado a um meio pequeno, que, de repente, se viu sozinho em Lisboa, onde vivi os primeiros três anos no lar do jogador do Sporting, que era no antigo estádio. Os primeiros tempos foram muito difíceis, chorei muito e cheguei mesmo a pensar desistir.
Nessa altura, os meus colegas, com quem vivia no Lar do Jogador do Sporting, eram, entre outros, o Luis Lourenço, Hugo Viana, Miguel Garcia, Carlos Martins e o Cristiano Ronaldo, com quem cheguei a partilhar o quarto.
Aos 15 anos, fui considerado o melhor jogador da minha geração e assinei um contrato profissional com o Sporting por sete anos.
Passados apenas alguns meses depois de assinar esse contrato, sofri um lesão gravíssima num jogo, parti o pé e necessitei de duas intervenções cirúrgicas. Devido à gravidade da lesão só com o evoluir da recuperação iria perceber se poderia voltar a jogar futebol, ficando psicologicamente muito abalado.
Era um sonho, tinha acabado de assinar contrato de sete anos, tinha sido considerado o melhor jogador da minha idade em Portugal e, de um momento para o outro, parece que o mundo vai desabar. Felizmente, com persistência, e uma recuperação perfeita consegui superar.
Fui chamado pela primeira vez à seleção Nacional com 15 anos, e fiz o percurso em todos escalões da seleção nacional até aos sub-21, somando 34 internacionalizações.
Chipre, Grécia e Austrália
Segue-se o Karmiotissa do Chipre, uma curta passagem devido a mais uma grave lesão no joelho que me obrigou a mais uma intervenção cirúrgica.
Seguem-se duas aventuras na Grécia, a primeira em Atenas para representar o Acharnaikos da II Liga Grega e a segunda em Zakynthos onde representei o Aps Zakynthos.
Mediante a possibilidade de rumar a Melbourne para representar o Richmond SC e ser o responsável de uma Escola de Futebol do Sporting CP, de janeiro a julho de 2018, estive na Austrália onde joguei pelo Richmond SC até ao clube assumir a incapacidade de me pagar.
Holanda, Chipre e Espanha
No meu primeiro ano de sénior, fui emprestado ao Penafiel onde fiz 22 jogos na I Liga.
No ano seguinte, com 21 anos, fui jogar para o RBC Roosendaal, onde passei uma fase algo complicada porque, na altura, não falava inglês e, apesar do futebol ser uma linguagem universal, às vezes, não percebia o que era pedido taticamente. Somava-se o facto de já ser pai e de ter a minha família comigo.
Depois da Holanda, voltei ao Sporting, mas, percebendo que não fazia parte do grupo de trabalho para a pré-época, pedi para rescindir contrato e fui para o Vitória de Guimarães.
Aos meus 22 anos, seguiu-se o Chipre, onde joguei no AC Omonia, o maior clube daquele país. Ao meu primeiro jogo, já estava a ser destacado pela comunicação social.
Em 2008 depois de uma época e meia ao serviço do AC Omonia, uma curta passagem por Espanha onde joguei pelo Racing Ferrol.
Em 2009 volto para o Chipre, desta vez para representar o Apop Kyniras, onde sou campeão da taça e garantimos a presença nos playoffs de acesso à liga europa. Depois dos jogos da liga europa volto a sofrer uma lesão grave, desta vez no joelho e a temporada acabou para mim.
Regressei a Portugal, onde fiz a recuperação no Sporting CP, e voltei para o Chipre. Com 9 meses de ordenados em atraso, fui obrigado a rescindir contrato por justa causa e procurar novo destino.
O regresso a Portugal
Em agosto de 2018, voltei a Portugal, onde joguei pelo Amora FC.
Nesta altura, dediquei-me intensamente ao meu projeto Miranda Cup, torneio internacional de futebol para crianças, que nessa altura, ia na segunda edição.
De novembro de 2019 até março de 2020 representei o GD Fabril.
O torneio Miranda Cup, que teve a sua 1ª edição em 2017, tem conseguido o feito de trazer à região centro do nosso país, mais especificamente a Miranda do Corvo, milhares de portugueses e de estrangeiros oriundos de oito países diferentes, Austrália, EUA, Peru, Colômbia, Brasil, Espanha e Inglaterra.
A caminho da sua 4ª edição, o Miranda Cup tem reunido mais de 1000 atletas, num total de cerca de 15.000 visitantes, entre staff, equipas e familiares, durante oito dias.